07 Apr
07Apr

O estado de greve no Rio de Janeiro faz com que milhares de trabalhadores percam um dia de trabalho e temem as consequências da falta em seus empregos.

 

Ônibus estacionados na garagem de Curicica na manhã da segunda-feira (28) Imagem: Reprodução/ TV Globo

 

     Iniciada na madrugada do dia 28 de março, a greve dos rodoviários no Rio de Janeiro paralisou todo o sistema rodoviário da cidade, principalmente o BRT, o maior meio de transporte público utilizado pelos cariocas. Anunciada por meio de um comunicado na semana anterior (24), a paralisação total dos ônibus na cidade carioca se deve às péssimas condições de trabalho e de salário, segundo o Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro.


     A suspensão das atividades do transporte trouxe consequência para a maior parte dos trabalhadores cariocas que usam como único meio de locomoção o transporte público. Eram poucos ônibus circulando, por conta disso poucos conseguiram seguir o cotidiano. A maior preocupação daqueles que não conseguiram chegar ao trabalho eram as consequências que podiam enfrentar por perder um dia de serviço. “As vezes, nossos patrões podem não entender o porquê estamos faltando o serviço e isso faz com que a gente [os trabalhadores] tenham que se explicar para eles e sair no prejuízo de talvez receber menos” disse Francisca Ranice Rodrigues Nascimento, empregada doméstica de uma casa de família no Recreio dos Bandeirantes.


     Após um pouco mais de 24 horas após a paralisação, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) expediu uma liminar declarando ilegal a greve e sujeita a uma multa de 200 mil reais por dia, fazendo com que a paralisação acabasse. Muitos motoristas expressaram sua revolta pela ação do TRT que sempre favorece os patrões. A greve ainda não gerou nenhuma mudança significativa, ou seja, não houve mudança nos salários dos trabalhadores.

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.
ESTE SITE FOI CRIADO USANDO